Desvendando o PGR e o GRO, a Espinha Dorsal da Segurança no Trabalho

NR 35 para Iniciantes: Tudo o que você precisa saber

 

O cheiro de café forte e o som do cérebro fritando para entender a matriz de risco.

 

No começo da minha jornada pelas Normas Regulamentadoras, eu me sentia numa verdadeira sopa de letrinhas: PPRA, PCMAT, PCMSO… um para cada lado. Quando a legislação mudou e trouxe o tal do GRO e PGR, confesso que bateu um desânimo. Parecia só mais complicação. Foi por pura necessidade de sobrevivência profissional que me inscrevi em um curso nr 1. E que decisão acertada.

Lembro das noites de estudo, o cheiro de café forte bem forte, a tela do computador cheia de matrizes de risco e fluxogramas que pareciam não fazer sentido. Meu cérebro literalmente fritava. “Deixa isso para os engenheiros, Ana”, aconselhou meu sócio. Mas a teimosia falou mais alto. E então, num certo momento, tudo se encaixou. O “clique” que o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) provocou na minha mente foi transformador. Entendi que não se tratava de um documento, mas de um cérebro, um sistema nervoso central que conecta todas as outras NRs.

Meu erro foi achar que o PGR era só um nome novo para o velho PPRA. É muito mais. O curso nr 1 me ensinou que o foco agora é no gerenciamento contínuo, no processo vivo. A dica de ouro para qualquer advogado: a prova da negligência de uma empresa muitas vezes não está no acidente em si, mas em um inventário de riscos preguiçoso ou num plano de ação que existe apenas no papel. Dominar a NR 1 me deu a capacidade de auditar todo o sistema de segurança de uma empresa com uma visão crítica que eu simplesmente não tinha. Fazer o curso nr 1