Cursari orienta empresários e gestores sobre como garantir a segurança dos colaboradores e evitar multas por falhas no fornecimento de equipamentos de proteção
Você já parou pra pensar no que pode acontecer quando um funcionário realiza uma atividade de risco sem o equipamento de proteção adequado? Agora, imagine que, além do risco de acidente, a empresa ainda esteja descumprindo a legislação. Pois é exatamente isso que a NR-6 busca evitar. Essa norma estabelece regras claras sobre o uso e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e vale para empresas de todos os portes e setores, inclusive em Belo Horizonte.
Mesmo sendo uma das NRs mais conhecidas, a NR-6 ainda é motivo de dúvida para muitos empregadores, principalmente os que tocam negócios menores ou estão começando agora. E foi pensando nisso que a equipe da Cursari, referência em formação e consultoria em segurança do trabalho na capital mineira, reuniu as principais orientações para empresas que querem se manter dentro da lei e proteger seus colaboradores de verdade.
Nesta reportagem, você vai entender o que a NR-6 determina, quais são os erros mais comuns, como organizar a entrega de EPIs e de que forma a Cursari pode ajudar sua empresa a fazer tudo isso com praticidade e sem dor de cabeça.
O que a NR-6 determina sobre EPIs?
A Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6) trata exclusivamente dos Equipamentos de Proteção Individual. Segundo ela, é obrigação da empresa fornecer gratuitamente os EPIs adequados ao risco de cada atividade, em perfeitas condições de uso, com treinamento, orientação e acompanhamento.
Na prática, o que isso significa?
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A empresa deve identificar os riscos da atividade
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Escolher os EPIs corretos para cada função
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Entregar os EPIs gratuitamente aos colaboradores
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Registrar a entrega em ficha individual assinada
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Treinar o trabalhador sobre o uso, guarda e conservação
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Substituir os equipamentos sempre que necessário
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Cobrar o uso correto durante o expediente
“Não basta entregar o capacete ou a luva e pronto. A NR-6 exige todo um processo, desde o diagnóstico até a orientação do funcionário. E é isso que muita gente ignora — o que acaba gerando multas e, pior, colocando vidas em risco”, explica um dos especialistas da Cursari.
Quais EPIs são mais usados nas empresas de BH?
A variedade de equipamentos depende do tipo de atividade. Em Belo Horizonte, onde há um número grande de comércios, empresas de prestação de serviço, construção civil, indústrias e laboratórios, os EPIs mais comuns incluem:
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Capacete de proteção
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Luvas de diferentes tipos (PVC, vaqueta, látex, térmica)
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Botinas com bico de aço
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Óculos de proteção
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Protetores auriculares
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Máscaras PFF2 ou com filtro
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Cintos de segurança para trabalho em altura
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Aventais e toucas descartáveis
Cada função exige um EPI específico. Um eletricista, por exemplo, precisa de luvas isolantes e capacete com proteção contra choque. Já um colaborador que lida com produtos químicos exige máscara com filtro adequado e luvas nitrílicas.
Quais são os erros mais comuns que geram autuação?
Muitas empresas acham que estão fazendo tudo certo, mas cometem falhas básicas que já são suficientes para levar multa em uma fiscalização. A seguir, veja os deslizes mais frequentes segundo a equipe da Cursari:
1. Não fazer o registro da entrega
A ficha de EPI é obrigatória e precisa estar assinada pelo funcionário e pelo responsável pela entrega. Entregar sem registrar é considerado como se não tivesse entregue.
2. EPI vencido ou danificado
Equipamentos têm prazo de validade e vida útil. Se o fiscal encontrar um colaborador usando EPI vencido, a empresa pode ser autuada.
3. Treinamento inexistente ou incompleto
A NR-6 exige que o trabalhador seja orientado sobre como usar, limpar e guardar o EPI. Esse treinamento deve ser registrado e estar disponível para consulta.
4. Falta de reposição
Se o equipamento se danificou, a empresa é responsável pela substituição imediata. Alegar mau uso não exime essa obrigação.
5. Cobrança ou desconto no salário
O EPI deve ser fornecido de forma gratuita. É ilegal repassar o custo ao trabalhador, mesmo que de forma indireta.
Como organizar a entrega de EPIs na prática?
Muita gente se perde nessa etapa. Por isso, a Cursari desenvolveu um passo a passo simples para pequenas e médias empresas se organizarem sem burocracia. Veja abaixo:
Etapa 1: Identificação dos riscos
Antes de qualquer coisa, é preciso entender quais riscos estão presentes nas atividades da empresa. Isso pode ser feito através de um PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) ou de uma consultoria técnica.
Etapa 2: Escolha dos EPIs
Com base nos riscos identificados, a empresa define quais equipamentos serão obrigatórios para cada função. Isso deve ser documentado e atualizado sempre que houver mudança de atividade ou ambiente.
Etapa 3: Registro de entrega
Cada colaborador recebe o EPI e assina a ficha de controle individual, que deve conter:
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Nome do colaborador
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Data da entrega
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Tipo de EPI fornecido
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Assinatura do responsável pela entrega
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Assinatura do colaborador
A Cursari oferece modelos prontos de fichas e orienta as empresas a manterem esse arquivo organizado, físico ou digital.
Etapa 4: Treinamento
Antes de usar o equipamento, o colaborador deve receber instruções claras e, de preferência, práticas sobre como utilizar corretamente o EPI.
A empresa também precisa promover reciclagens periódicas e treinar novos funcionários antes de iniciarem suas atividades.
A fiscalização chegou. E agora?
Se a empresa estiver com tudo certo, é só apresentar a documentação e manter a tranquilidade. Mas se houver falhas, o auditor pode:
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Emitir termo de notificação (com prazo para correção)
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Aplicar auto de infração com multa
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Embargar a atividade (em casos graves)
“A maior parte das autuações por EPI acontece por falta de documento ou treinamento. A empresa até entregou, mas não registrou. O colaborador até usa, mas nunca foi orientado. É aí que a Cursari entra para ajudar a profissionalizar esse processo”, reforça a equipe técnica.
Como a Cursari pode ajudar?
A Cursari é especializada em segurança do trabalho e formação profissional. Em Belo Horizonte, já atendeu centenas de empresas nos mais diversos setores, sempre com foco na realidade de quem precisa se adequar, mas não quer complicação.
Entre os serviços oferecidos estão:
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Consultoria em NR-6 e uso de EPIs
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Elaboração de fichas de entrega personalizadas
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Treinamentos presenciais, online e in company
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Atualização periódica da equipe
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Acompanhamento técnico em fiscalizações
O grande diferencial está na linguagem simples, foco em soluções práticas e atendimento sob medida, especialmente para pequenas e médias empresas que não têm um setor exclusivo de segurança do trabalho.
Segurança é um investimento, não um custo
Além de proteger vidas, estar em dia com a NR-6 ajuda a empresa a evitar multas, afastamentos, ações trabalhistas e prejuízos operacionais. Mais do que isso: mostra que a empresa valoriza seus colaboradores e se preocupa com um ambiente de trabalho mais justo e seguro.
“Quando o trabalhador percebe que a empresa cuida da segurança dele, ele também passa a se cuidar mais. A segurança vira parte da cultura”, explica um dos instrutores da Cursari.
Se você tem uma empresa em BH e ainda não sabe se está cumprindo todas as exigências da NR-6, ou se está inseguro sobre como fazer a distribuição correta de EPIs, conte com a Cursari para orientar e colocar tudo em ordem, de forma simples, objetiva e profissional.
Cursari – Formação profissional e soluções em segurança do trabalho para empresas de todos os portes em Belo Horizonte e região metropolitana.
Organize, treine e proteja sua equipe com quem entende de verdade de Normas Regulamentadoras.