NR-17 em BH: como adaptar os postos de trabalho para evitar doenças ocupacionais

Cursari orienta empresas a cuidar da ergonomia e da saúde dos colaboradores com medidas simples, eficientes e que cabem no dia a dia

As dores no corpo começaram discretamente. Primeiro um incômodo no ombro, depois uma sensação de que o pescoço não virava mais como antes. Em poucos meses, o que parecia cansaço virou afastamento médico. Essa é a realidade de muitos trabalhadores em Belo Horizonte e em todo o Brasil, vítimas de doenças ocupacionais causadas pela má adaptação dos postos de trabalho.

O problema não é novo, mas ainda está longe de ser tratado com a seriedade que merece. É aí que entra a NR-17, a Norma Regulamentadora que trata da ergonomia no ambiente de trabalho — e que, muitas vezes, é ignorada pelas empresas, principalmente pelas pequenas e médias.

Neste post, com apoio técnico da Cursari, referência em segurança do trabalho em BH, vamos mostrar como adaptar os postos de trabalho de forma simples, eficiente e dentro da lei, além de explicar por que a NR-17 é essencial para a saúde dos trabalhadores e para o bom desempenho das empresas.

NR-17 em BH: como adaptar os postos de trabalho para evitar doenças ocupacionais

O que é a NR-17 e por que ela é tão importante?

A NR-17 é uma norma que trata da ergonomia, ou seja, da relação entre o trabalhador, as ferramentas que utiliza e o ambiente onde atua. O objetivo da norma é claro: garantir conforto, segurança e desempenho eficiente nas tarefas diárias, evitando sobrecarga física e mental.

“A ideia não é transformar todo escritório em uma sala de fisioterapia, mas sim fazer com que o local de trabalho respeite os limites do corpo humano”, explica um dos coordenadores técnicos da Cursari.

A norma define critérios para:

  • Mobiliário e equipamentos

  • Organização das tarefas

  • Posturas adequadas

  • Esforço físico

  • Pausas e ritmos de trabalho

  • Condições ambientais, como iluminação e temperatura

Ignorar essas orientações significa expor os trabalhadores a riscos de lesões por esforço repetitivo (LER), distúrbios osteomusculares (DORT), estresse e fadiga crônica — problemas que se acumulam ao longo dos anos e custam caro para todos os envolvidos.

NR-17 em BH: como adaptar os postos de trabalho para evitar doenças ocupacionais

Por que a NR-17 é tão cobrada em BH?

Com o crescimento do setor de serviços, comércio e tecnologia em BH, aumentou também o número de trabalhadores que passam o dia sentados, digitando ou realizando tarefas repetitivas em posições desfavoráveis. São atendentes, caixas, recepcionistas, digitadores, operadores de telemarketing, administrativos e tantos outros.

A fiscalização tem olhado com mais atenção para essas funções. Empresas que não avaliam ergonomicamente seus postos de trabalho ou não fazem adaptações recomendadas podem ser autuadas.

Problemas mais comuns encontrados nas empresas de BH:

  • Mesas muito altas ou muito baixas

  • Cadeiras sem regulagem de altura e encosto

  • Iluminação deficiente

  • Excesso de peso em tarefas manuais

  • Falta de pausas em atividades repetitivas

  • Má postura mantida por horas

A boa notícia é que muitas dessas situações têm solução simples e acessível — e é aí que entra o trabalho da Cursari.

NR-17 em BH: como adaptar os postos de trabalho para evitar doenças ocupacionais

Como a Cursari atua na aplicação da NR-17?

Com sede em Belo Horizonte e atuação em toda a região metropolitana, a Cursari oferece consultoria especializada na adequação ergonômica de ambientes de trabalho, sempre com linguagem acessível e foco em soluções viáveis, mesmo para empresas pequenas.

Etapas do processo de adequação:

  1. Diagnóstico ergonômico: técnicos visitam o ambiente de trabalho, observam os postos e conversam com os colaboradores para identificar os principais pontos de atenção.

  2. Análise Ergonômica do Trabalho (AET): documento obrigatório que detalha os riscos ergonômicos, sugere melhorias e serve de referência para a empresa se proteger em fiscalizações e ações trabalhistas.

  3. Plano de ação: lista com as correções necessárias, priorizadas por urgência e impacto.

  4. Treinamento da equipe: orientação prática sobre postura, pausas, alongamentos e uso correto do mobiliário e dos equipamentos.

“Não adianta trocar a cadeira se o funcionário não sabe regular. Por isso, nosso trabalho vai além da estrutura. A gente ensina o trabalhador a cuidar de si mesmo dentro da empresa”, reforça a equipe técnica da Cursari.

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Adaptação para escritórios: pequenos ajustes, grandes resultados

No ambiente administrativo, a maioria dos problemas ergonômicos se resolve com ajustes simples, como:

  • Cadeira com regulagem de altura e apoio lombar

  • Monitor na altura dos olhos

  • Teclado e mouse alinhados à linha dos cotovelos

  • Apoio para os pés

  • Intervalos regulares para alongamento e movimentação

Além disso, a iluminação e o nível de ruído também devem ser avaliados, pois impactam diretamente a concentração e o cansaço visual.

A Cursari oferece kits de ergonomia acessíveis e orientações personalizadas para cada função, sem a necessidade de reformas caras ou compras de móveis importados.

NR-17 em BH: como adaptar os postos de trabalho para evitar doenças ocupacionais

E quem trabalha em pé o dia inteiro?

Muita gente pensa que ergonomia é só para quem trabalha sentado. Mas quem passa o dia em pé também sofre — e muito — com os efeitos de uma jornada mal planejada.

Problemas frequentes:

  • Dores nas pernas e na lombar

  • Inchaço nos pés

  • Postura inadequada por horas

  • Estresse físico acumulado

Nesses casos, a NR-17 recomenda:

  • Tapetes anti-fadiga

  • Alternância de posturas (sentar e levantar ao longo do dia)

  • Pausas programadas

  • Uso de calçados adequados

  • Bancos de descanso nos intervalos

Empresas do comércio, salões de beleza, farmácias e atendimentos ao público podem se beneficiar imensamente dessas pequenas melhorias.

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Afastamentos por LER e DORT: prejuízo certo para a empresa

Além da dor e do sofrimento humano, as doenças ocupacionais geradas pela falta de ergonomia causam prejuízos diretos às empresas:

  • Afastamentos com pagamento de INSS

  • Multas e indenizações por ação trabalhista

  • Substituição temporária de funcionários

  • Redução da produtividade da equipe

  • Queda no clima organizacional

Segundo dados da Previdência Social, as doenças relacionadas à má postura e esforço repetitivo estão entre as principais causas de afastamento no Brasil.

“Muitas empresas só buscam ajuda depois que perdem um bom funcionário por afastamento. A gente sempre diz: prevenir custa menos e funciona melhor”, reforça a Cursari.

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Ergonomia é qualidade de vida — e também estratégia de negócio

Cuidar da ergonomia dos postos de trabalho não é só cumprir uma norma: é valorizar as pessoas, melhorar o ambiente e tornar a empresa mais eficiente e competitiva.

Colaboradores bem assistidos trabalham melhor, faltam menos e tendem a permanecer mais tempo na empresa. Além disso, a imagem do negócio melhora, tanto internamente quanto para clientes e parceiros.

Empresas que investem em segurança e saúde são vistas como modernas, responsáveis e comprometidas com o bem-estar da equipe — e isso impacta diretamente no sucesso da marca.

Se você é empresário, gestor ou profissional de RH em Belo Horizonte, e ainda não adequou sua empresa à NR-17, o momento ideal para agir é agora. Com a orientação certa, é possível transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais saudável, seguro e produtivo — sem precisar de grandes investimentos ou mudanças radicais.

Cursari – sua parceira em segurança, ergonomia e formação profissional.
Atendimento especializado para empresas de BH e região metropolitana.

Tags :
NR, NR17
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