Trabalho em altura sem risco? Conheça os maiores mitos sobre a NR-35

Subir em uma escada ou trabalhar em um andaime pode parecer simples, mas a realidade é que o trabalho em altura é uma das atividades mais perigosas na construção civil e em diversas indústrias. Acidentes acontecem, muitas vezes, por informações erradas e mitos que circulam sobre o tema.

A NR-35 (Norma Regulamentadora 35) existe para garantir que o trabalho em altura seja feito de forma segura, reduzindo riscos e protegendo vidas. Mas será que tudo o que você já ouviu sobre essa norma é verdade? A Cursari, referência na capacitação profissional, desmistifica os principais equívocos sobre a segurança em altura e mostra como evitar armadilhas no dia a dia.

Trabalho em altura sem risco? Conheça os maiores mitos sobre a NR-35

O que é a NR-35 e por que ela é essencial?

A norma que protege trabalhadores

A NR-35 estabelece os requisitos mínimos de segurança para atividades realizadas a partir de dois metros de altura, onde haja risco de queda. Seu objetivo é evitar acidentes e garantir que os trabalhadores tenham equipamentos adequados e treinamento para atuar de maneira segura.

Com o devido conhecimento e aplicação das regras, os riscos podem ser reduzidos significativamente. No entanto, muitos ainda acreditam em mitos que colocam a própria vida em perigo.

Trabalho em altura sem risco? Conheça os maiores mitos sobre a NR-35

Os mitos mais comuns sobre a NR-35

1. “Se estou usando cinto de segurança, estou protegido”

O uso do cinto de segurança é essencial, mas não é suficiente. Ele deve estar bem ajustado, ancorado corretamente e ser compatível com o tipo de trabalho.

Muitas quedas ocorrem porque o trabalhador usa um equipamento inadequado ou não sabe como utilizá-lo da forma correta. Além disso, o simples uso do cinto não elimina todos os riscos, como o efeito de suspensão inerte, quando a pessoa fica pendurada por muito tempo sem circulação sanguínea adequada.

2. “Se eu tiver experiência, não preciso de treinamento”

Esse é um dos mitos mais perigosos! A experiência conta muito, mas o treinamento específico da NR-35 é obrigatório e deve ser atualizado periodicamente.

O curso da NR-35 ensina não apenas sobre o uso dos equipamentos, mas também sobre análise de risco, medidas de prevenção e procedimentos de emergência. Mesmo trabalhadores experientes precisam reciclar conhecimentos e se atualizar sobre novas tecnologias e melhores práticas.

3. “Trabalhar em altura é perigoso apenas em prédios altos”

Muita gente acredita que o risco de quedas só existe em edifícios altos, mas qualquer altura acima de dois metros já apresenta perigo. Na verdade, muitas das quedas fatais ocorrem em situações como:

  • Troca de lâmpadas em postes ou galpões;
  • Instalação de telhados;
  • Manutenção de máquinas industriais;
  • Trabalhos em andaimes ou escadas.

Não importa se são dois ou vinte metros, o perigo existe e as medidas de segurança devem ser seguidas em qualquer altura.

4. “Equipamentos de segurança são desconfortáveis e atrapalham o trabalho”

Muitas vezes, a resistência ao uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) vem da ideia de que eles dificultam os movimentos. No entanto, os equipamentos modernos são desenvolvidos para serem ergonômicos e eficazes.

Hoje, há cintos de segurança ajustáveis, trava-quedas inteligentes e capacetes leves que garantem conforto e segurança ao mesmo tempo. Usar o EPI correto pode salvar vidas e prevenir acidentes graves.

5. “Se eu cair, a culpa será do equipamento”

A NR-35 não trata apenas do uso de equipamentos, mas também de planejamento e análise de risco. Muitas quedas ocorrem por falhas no processo, como falta de verificação de ancoragem, uso incorreto do trava-quedas ou ausência de um plano de resgate.

Antes de iniciar qualquer trabalho em altura, é fundamental:

  • Verificar a condição dos EPIs e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva);
  • Garantir que a ancoragem esteja correta;
  • Avaliar o ambiente e os riscos envolvidos;
  • Ter um plano de emergência bem estruturado.
Trabalho em altura sem risco? Conheça os maiores mitos sobre a NR-35

Como tornar o trabalho em altura realmente seguro?

Treinamento e capacitação constantes

A segurança só é garantida quando todos os envolvidos estão bem treinados. O treinamento NR-35 deve ser realizado por profissionais capacitados, como a equipe da Cursari, que oferece cursos atualizados e adaptados às necessidades reais do mercado.

Os treinamentos devem abordar:

  • Normas e regulamentos aplicáveis;
  • Análise de risco;
  • Uso correto dos EPIs;
  • Procedimentos de emergência e resgate.

Inspeção regular dos equipamentos

Não adianta ter os melhores EPIs se eles não forem inspecionados regularmente. Equipamentos com defeitos ou desgaste comprometem a segurança e aumentam o risco de acidentes.

A verificação deve incluir:

  • Integridade dos cintos e talabartes;
  • Funcionamento correto dos trava-quedas;
  • Condições das ancoragens e plataformas de trabalho.

Planejamento e prevenção

Trabalhar em altura não pode ser uma atividade improvisada. É essencial planejar cada etapa, garantindo que todas as medidas de segurança sejam seguidas.

Entre os principais cuidados, destacam-se:

  • Criar checklists de segurança antes de iniciar a atividade;
  • Garantir que os trabalhadores estejam mental e fisicamente aptos para a função;
  • Evitar trabalho em altura em condições climáticas adversas, como ventos fortes e chuvas.
Trabalho em altura sem risco? Conheça os maiores mitos sobre a NR-35

Segurança é responsabilidade de todos

O trabalho em altura envolve riscos, mas com informação, capacitação e medidas preventivas, é possível garantir um ambiente seguro para todos. A NR-35 não é um conjunto de regras burocráticas, mas sim uma ferramenta essencial para preservar vidas e evitar acidentes.

A Cursari, como referência em treinamentos de segurança, reforça que a melhor forma de evitar acidentes é disseminar conhecimento e investir na qualificação dos profissionais. Se você ou sua equipe trabalham em altura, não deixem de buscar capacitação contínua. Afinal, segurança nunca é demais!

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NR 35
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